O lambadão no ritmo dos novos negócios
Terra e rio se confundem nessa Baixada Cuiabana. Portos de saudosas partidas entre as muitas idas e vindas de tantos passageiros. “Leva guaraná ralado quando for me visitar! Peixes diversos, farofa de banana, arroz Maria Isabel, maxixe”. “Um docinho de caju seu moço?” Falas e risos fáceis invadem cozinhas fartas de tanta história oral e bastante cheiro verde para temperar. No quintal, uns passos de siriri e cururu sob o batuque ancestral do mocho e as cordas rascantes da viola de cocho. Cantoria em dia de festa de santo é sagrado por aqui. O rio Cuiabá é testemunha desse movimento. Rio abaixo e rio acima. São muitos os padroeiros nessa procissão de santos, ou melhor, profusão, levados em rituais religiosos embalados por fartos banquetes.